Se liga no papo reto do que é cada bagulho desses:
- AMOR – Oxente, isso aí é uma zueira que bate forte, mas que tem cura, visse? O remédio é casar. Depois que assina o papel, a febre passa e vira dor de cabeça.
- DANÇAR – Égua, maninho! Dançar é quando o corpo tá querendo fazer na vertical o que a mente tá pensando na horizontal. É o famoso migué pra disfarçar a vontade.
- CÉREBRO – Esse trem que a gente tem na cachola, sô? Serve só pra gente achar que tá pensando em alguma coisa. Na real, o bagulho é louco e a gente tá é moscando.
- DOR DE CABEÇA – Oxe, mainha! Esse é o “chega pra lá” mais arretado que as mina inventaram. Funciona mais que qualquer outra gambiarra, véi.
- VIRGEM – Barbaridade, tchê! É aquele guri ou guria que ainda não pegou a malandragem e corre mais que o vento pra escapar do primo na festa de família.
- EXAME ORAL – Eita preula! O nome já entrega o serviço, né não? É quando a lábia do cabra é colocada à prova pra ver se ele desenrola ou se fica só no caô.
- LÍNGUA – Antigamente, a galera usava esse troço pra trocar uma ideia. Hoje, fi… virou o principal acessório do contatinho. Sinistro!
- CONFIANÇA – Confiança, mano? É tu dar a chave de casa pro parceiro e falar “fica suave”. É a senha pra dar ruim e depois não adianta chorar.
- DIPLOMACIA – É a arte de chegar pro cara e falar: “Que cachorro da hora, meu chapa!”, enquanto tu já tá catando uma pedra no chão. É o talento de ser liso.
- FÁCIL – É como chamam a mina que tem a mesma disposição que um homem, só que pra ela pega mal. Mó caô, tá ligado?
- HERÓI – É o mané que moscou na hora que a treta começou e não conseguiu vazar com a galera. Ficou pra trás, aí vira lenda.
- HOMEM – Pensa num ser doido: passa nove meses se batendo pra sair de um lugar quentinho e depois passa o resto da vida tentando entrar num igual. Vai entender!
- INDIFERENÇA – É a mina te dando o papo reto de que tu não é o crush dela. Mas o cara, teimoso que só, acha que ela tá fazendo doce. Acorda pra vida, fi!
- INTELECTUAL – É o sujeito que consegue bugar o sistema e ficar mais de duas horas pensando em algo que não seja arrumar um esquema pro rolê. Um ser arretado, uma relíquia!
- MODÉSTIA – É tu saber que é o brabo da parada, mas ficar na sua, quietinho. Deixa o povo falar. Pra que gastar saliva se o talento fala por si?
- NINFOMANÍACA – Oxente, véi! Esse é só o nome que o cara que não aguenta o rojão dá pra mulher que tá com mais fogo no parquinho que ele. Se o cabra arregou, a culpa é dele!
- TRABALHO EM EQUIPE – Mas que barbaridade, piazão! É a chance de ouro de botar a culpa nos outros quando o bagulho desanda. “Foi o guri ali, ó!”. Suave demais, né não?