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Piolho de Cu > Blog > Artigos > Ciência > Licenciamento Ambiental: A Nova Regra do Jogo na Quebrada Verde do Brasil
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Licenciamento Ambiental: A Nova Regra do Jogo na Quebrada Verde do Brasil

piolhodecu
Ultima atualização: 2025/08/02 at 10:17 AM
piolhodecu Publicado julho 20, 2025
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E aí, meu irmão! Suave na nave? Chega mais que o Piolho de Cu vai te descolar essa fita do Licenciamento Ambiental no Brasil, no maior estilo de quebrada. Se liga no papo reto:

Contents
Introdução: O Jogo do Meio Ambiente e o Corre, Corre da GranaO PL 2159/2021: Uma Jornada Loka no CongressoAs Novidades e as Regras do Jogo que MudaramA Nova Licença Ambiental Especial (LAE)Chega de Licença pra Algumas ParadasRenovação Automática e Autodeclaração: A Lei do Eu Te Garanto!Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC): Na Base da ConfiançaLicença Única ou Monofásica: Uma Só e Já Era!IBAMA e CONAMA Mais Fracos?Comunidades Tradicionais e Sítios Arqueológicos: Na BerlindaTipos de Licenças Ambientais: As Antigas e as Novas no RolêLicenças Tradicionais: O Feijão com Arroz do LicenciamentoNovas Modalidades de Licenças: Pra Agilizar o RolêQuem Manda e Quem Ajuda no LicenciamentoÓrgãos Ambientais que Licenciam: Quem Põe a Mão na MassaOutros Órgãos que dão um Toque: A Galera que PalpitaImpactos e as Treta que Ela tá CausandoQuem Defende: Menos Burocracia e Mais DesenvolvimentoQuem Critica: O Meio Ambiente em Risco e o Povo Sem ProteçãoConclusão: O Jogo Tá Aberto!Referências:

Introdução: O Jogo do Meio Ambiente e o Corre, Corre da Grana

E aí, truta! O licenciamento ambiental no Brasil é tipo o árbitro de jogo de final de campeonato, tá ligado? Ele tenta botar uma moral pra gente não avacalhar com a natureza enquanto a gente corre atrás da nossa grana e do progresso. É um bagulho que o governo mete a mão pra ver se os projetos de obra e as atividades que usam os recursos da nossa terra ou que podem dar um estrago no meio ambiente, tão tudo em ordem. A importância disso? É pra não dar BO ambiental, garantir que o bagulho seja sustentável e que as futuras gerações não fiquem sem a nossa quebrada verdinha, tá ligado?

Antigamente, o bagulho era meio zoneado, com um monte de regra jogada pra todo lado, o que dava mó dor de cabeça e burocracia pra quem queria fazer o corre certo. Por isso, geral pediu uma lei mais clara, um padrão pra todo mundo. E agora, depois de mais de vinte anos de lero-lero lá no Congresso, saiu a Lei Geral de Licenciamento Ambiental. Essa lei promete mudar o jogo, mas também tem uma galera meio bolada, os ambientalistas e a galera da sociedade civil, que tá com medo de que a parada fique muito “flexível” e ferre a proteção do meio ambiente.

Então, nesse artigo, a gente vai desvendar essa nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental do Brasil. Vamos ver a história dela, as novidades que ela trouxe, os tipos de licenças novas, quem tá envolvido nesse corre e quais são as tretas que ela tá causando. A gente vai dar uma olhada de perto pra entender o que essa lei pode aprontar pro nosso ambiente e pra economia do país, e quais os desafios pra ela funcionar de verdade.


Imagem gerada com IA

O PL 2159/2021: Uma Jornada Loka no Congresso

A estrada pra essa Lei Geral de Licenciamento Ambiental foi longa, tipo maratona, e cheia de debate, parceiro. O Projeto de Lei (PL) 2159/2021, que deu a base pra essa nova parada, ficou mais de duas décadas rolando no Congresso Nacional. Isso mostra o quanto o tema é embaçado e divide a galera no país. A ideia inicial era modernizar e simplificar o licenciamento, deixar o bagulho mais ágil, mas ele encontrou muita resistência e foi mexido um monte de vezes. A galera do meio ambiente, o setor que produz e os deputados ficaram trocando ideia e se bicando o tempo todo.

A aprovação do PL 2159/2021 na Câmara dos Deputados e, depois, no Senado Federal, foi tipo virada de jogo. Lá na Câmara, em 16 de julho de 2025, a votação deu 267 a favor e 116 contra. Isso mostra que a galera do agronegócio e uns partidos como o PL, PP, Republicanos, União Brasil e PSD deram mó apoio. Já a galera do PT, PSOL, PCdoB, PV e Rede votou mais contra, mostrando que a briga ideológica é forte [1]. Depois que o Congresso aprovou, o texto foi pro presidente, e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o poder de cortar uns pedaços da proposta, se ele quiser [1].

Durante todo esse tempo, os ambientalistas apelidaram o PL 2159/2021 de “PL da Devastação“, porque eles tavam com medo das regras ambientais ficarem muito frouxas e prejudicarem o meio ambiente. Já a galera que defende o projeto, tipo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), diz que essa nova lei é pra desburocratizar e acelerar umas obras que são importantes pro desenvolvimento do país, dando mais segurança jurídica pra quem investe [1]. Mas o Observatório do Clima e até o próprio Ministério do Meio Ambiente tão alertando pros riscos à segurança ambiental, pra impunidade que pode aumentar e pra desproteção de comunidades tradicionais e sítios arqueológicos [1].

Essa discussão em torno do PL 2159/2021 mostra bem a briga que rola entre o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente no Brasil. A nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental é um espelho dessa briga, e pra muita gente, ainda tá meio torta, buscando um equilíbrio que não tá fácil de achar.


Imagem gerada com IA

As Novidades e as Regras do Jogo que Mudaram

A Lei Geral de Licenciamento Ambiental chegou chegando, trazendo um monte de coisa nova e umas mudanças cabulosas na nossa legislação. A ideia, segundo quem defendeu, é modernizar e deixar o processo mais ligeiro. As principais mudanças se espalham em sete pontos chave, que vão mexer direto no jeito que os empreendimentos e as atividades que podem poluir vão ser licenciados no país [1].

A Nova Licença Ambiental Especial (LAE)

Uma das novidades mais comentadas é a criação da Licença Ambiental Especial (LAE). Essa licença é pra obras que o governo considera “estratégicas”, mesmo que elas possam dar um estrago ambiental sinistro. A aprovação da LAE vai ser muito mais rápida, com um prazo máximo de 12 meses pra sair e validade de cinco a dez anos. Essa parada é pra desburocratizar e acelerar uns projetos que são vistos como prioridade pro desenvolvimento do Brasil, mas a galera tá meio cismada se os impactos ambientais vão ser avaliados de verdade [1, 3].

Chega de Licença pra Algumas Paradas

O texto da nova lei dispensa o licenciamento pra um monte de atividades que antes precisavam de permissão ambiental. Tipo, ampliação de estradas, atividades agropecuárias, tratamento de água e esgoto, e umas barragens pequenas pra irrigação. Só aterro sanitário que ainda precisa de licença. E mais: serviços e obras de manutenção e melhoria de infraestrutura em instalações que já existem, ou em faixas de domínio, tipo rodovias que já tão asfaltadas e dragagens de manutenção, também não precisam mais de licença. Pra quem critica, essa flexibilização é um perigo pra fiscalização e pro controle ambiental [1, 3].

Renovação Automática e Autodeclaração: A Lei do Eu Te Garanto!

A nova lei facilita a renovação das licenças ambientais, permitindo que elas sejam renovadas automaticamente por autodeclaração. Isso rola se não tiver mudança na atividade ou nas regras ambientais. O empreendedor pode declarar pela internet que tá cumprindo tudo, sem precisar de uma análise prévia do órgão ambiental. Esse modelo, que já era usado em alguns estados, agora vai valer pro Brasil todo, pegando até uns empreendimentos de médio porte que podem poluir. O projeto também cria a renovação provisória, que permite continuar a atividade enquanto a renovação definitiva tá sendo analisada [1, 3].

Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC): Na Base da Confiança

Outra modalidade de licença é o Licenciamento Ambiental Simplificado por Adesão e Compromisso (LAC). Essa licença pode ser pedida sem precisar de estudos de impacto ambiental. Cada estado ou município vai decidir o tamanho e o potencial de poluição das atividades que podem pegar a LAC, que vai valer de cinco a dez anos. Atividades como asfaltamento, duplicação de rodovias e instalação de linhas de transmissão em faixas de domínio podem usar essa licença. Pra ter direito à LAC, o interessado tem que saber as características da região e os impactos ambientais do empreendimento [3].

Licença Única ou Monofásica: Uma Só e Já Era!

A nova lei também abre a possibilidade de uma Licença Única ou Monofásica, que substitui as três fases tradicionais do licenciamento (Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO) por uma só licença. Essa simplificação é pra cortar a burocracia e diminuir os prazos pra conseguir as permissões ambientais [3].

IBAMA e CONAMA Mais Fracos?

Um dos pontos mais criticados da nova lei é que ela enfraquece uns órgãos federais importantes, tipo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). O projeto tira uns poderes desses órgãos, jogando a responsabilidade do licenciamento pra estados e municípios. Além disso, anula umas partes da Lei da Mata Atlântica, o que, segundo os ambientalistas, pode facilitar o desmatamento de florestas que já existem faz tempo ou que tão se recuperando [1].

Comunidades Tradicionais e Sítios Arqueológicos: Na Berlinda

A nova lei também levanta uma preocupação séria sobre a desproteção de comunidades tradicionais e sítios arqueológicos. Terras indígenas e territórios quilombolas que não tão regularizados deixam de ser áreas protegidas pra licenciamento, o que afeta milhões de hectares. O projeto também restringe a atuação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que só vai poder se manifestar se já tiver bens históricos identificados no local. Isso pode causar a perda pra sempre de um patrimônio cultural gigante do Brasil [1].

Todas essas mudanças dão uma chacoalhada forte no processo de licenciamento ambiental no Brasil, com um monte de impacto pro setor que produz e também pra proteção do meio ambiente.


Tipos de Licenças Ambientais: As Antigas e as Novas no Rolê

O sistema de licenciamento ambiental no Brasil, antes dessa Lei Geral, já tinha umas licenças e autorizações bem definidas, pra controlar as diferentes fases de um projeto. Com a nova lei, algumas dessas licenças continuam valendo, enquanto outras foram criadas ou tiveram suas regras mudadas, tudo pra deixar o bagulho mais rápido e simples.

Licenças Tradicionais: O Feijão com Arroz do Licenciamento

As licenças ambientais tradicionais são tipo umas etapas que o empreendimento tem que seguir pra garantir que tá tudo certo com o meio ambiente nas suas diferentes fases:

  • Licença Prévia (LP): Essa é a primeira licença, tirada lá na fase de planejamento do projeto. Ela diz se o projeto é viável ambientalmente, olhando o lugar e como ele foi pensado. E também bota as condições básicas que precisam ser seguidas nas próximas fases. Se o empreendimento tiver um impacto maior, a LP exige uns estudos de impacto ambiental pesados [4].
  • Licença de Instalação (LI): Essa vem depois da LP e autoriza a instalação do projeto ou da atividade, conforme o que foi aprovado nos planos e programas, incluindo as medidas pra controlar a poluição. Ela garante que o projeto finalizado tá de acordo com a lei ambiental [4].
  • Licença de Operação (LO): É a última etapa do licenciamento tradicional. A LO autoriza o projeto a começar a funcionar, depois de verificar se tudo o que foi exigido nas licenças anteriores e nas medidas de controle ambiental foi cumprido. Ela diz que o empreendimento foi construído como tinha que ser e que tá pronto pra operar sem zoar o meio ambiente [4].

Além das licenças principais, tem umas autorizações específicas pra umas paradas:

  • Autorização de Supressão da Vegetação (ASV): Precisa dessa quando tem que tirar a vegetação nativa pra fazer o empreendimento [4].
  • Autorização de Coleta, Captura e Transporte de Material Biológico (Abio): É pedida pra mexer com bicho silvestre, principalmente em projetos grandes que precisam de levantamento da fauna antes de começar a obra [4].
  • Licença de Pesquisa Sísmica (LPS): Autoriza pesquisas sísmicas no mar e em áreas de transição, botando umas condições e restrições ambientais [4].

Novas Modalidades de Licenças: Pra Agilizar o Rolê

A Lei Geral de Licenciamento Ambiental traz ou formaliza umas novas licenças, pra simplificar e agilizar o processo pra certos tipos de projetos:

  • Licença Ambiental Especial (LAE): Como já falamos, essa é uma licença mais rápida pra projetos considerados estratégicos, mesmo que eles possam causar um impacto ambiental pesado [1, 3].
  • Licença por Adesão e Compromisso (LAC): Permite que o empreendedor pegue a licença se auto declarando que cumpre os requisitos e se comprometendo com as regras ambientais, sem precisar de estudos de impacto antes. O estado ou município é que vai definir o tamanho e o potencial de poluição pra essa licença [3].
  • Licença Única ou Monofásica: Essa aqui substitui as três fases tradicionais (LP, LI e LO) por uma única licença, pra cortar a burocracia e o tempo pra conseguir as permissões ambientais [3].
  • Licença de Operação Corretiva (LOC): Essa é mencionada como um dos sete tipos de licença da proposta, com prazo de emissão de 3 meses [3]. Geralmente, essas licenças corretivas são dadas pra regularizar projetos que já tão funcionando sem a licença ou fora das normas ambientais.

Essas novas modalidades mostram que a Lei Geral de Licenciamento Ambiental quer deixar o processo mais flexível e rápido, adaptando pra diferentes realidades e necessidades dos projetos. Mas também rola umas tretas sobre se a proteção ambiental vai ser eficaz com tanta simplificação.


Quem Manda e Quem Ajuda no Licenciamento

O sistema de licenciamento ambiental no Brasil é um bagulho complicado e envolve a ação de vários órgãos em diferentes níveis do governo. Eles, junto com o CONAMA e o Ministério do Meio Ambiente, formam o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) [4]. Mas a Lei Geral de Licenciamento Ambiental quer mudar as responsabilidades, passando poderes pros estados e municípios, o que tá gerando umas discussões sobre o enfraquecimento do governo federal [1].

Órgãos Ambientais que Licenciam: Quem Põe a Mão na Massa

A decisão de quem vai dar a licença ambiental é pela abrangência dos impactos do projeto. Um projeto não pode ter licença de mais de um órgão ao mesmo tempo, e nenhum empreendimento precisa de licença em mais de uma instância, sacou? [4]

  • IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis): Esse é o cara da esfera federal. Ele licencia os projetos cujo impacto ambiental vai além de um estado, afeta bens da União (rios, terras, mar, terras indígenas) ou envolve radioatividade [4].
  • Órgãos Estaduais de Meio Ambiente: Eles licenciam atividades que afetam mais de um município dentro do mesmo estado ou que mexem com bens estaduais. Pra um estado licenciar, ele tem que ter um Conselho Estadual de Meio Ambiente e uma galera capacitada. Se não tiver, a responsabilidade cai pro federal [4].
  • Órgãos Municipais de Meio Ambiente: Licenciam atividades cujo impacto fica só no território deles. Assim como os estados, os municípios precisam ter um Conselho Municipal de Meio Ambiente e profissionais qualificados. Se não tiver, o licenciamento é feito pelo estado ou federal [4].

Outros Órgãos que dão um Toque: A Galera que Palpita

Além dos órgãos que licenciam, um monte de outras instituições são chamadas pra dar um parecer durante o processo de licenciamento. Eles podem botar umas exigências ou até pedir pra um projeto não rolar, dependendo do que ele pode causar [4].

  • ICMBio (Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade): Mexe em processos que impactam Unidades de Conservação [4].
  • FUNAI (Fundação Nacional do Índio): Entra quando o projeto pode afetar comunidades indígenas, em terras demarcadas ou não [4].
  • FCP (Fundação Cultural Palmares): Atua se o projeto afetar comunidades quilombolas ou seus remanescentes [4].
  • IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional): Intervém se o projeto puder afetar o patrimônio cultural nacional, seja coisa material (achados arqueológicos, obras de arquitetura) ou imaterial (atividades culturais) [4].
  • INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): Atua em processos que afetam áreas de reforma agrária, tipo assentamentos [4].
  • DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral): Intervém nos projetos de mineração [4].
  • MS (Ministério da Saúde): Usa seus poderes em projetos em áreas com doenças endêmicas, pra diminuir o risco de contaminação [4].
  • CNEM (Comissão Nacional de Energia Nuclear): Autoriza o licenciamento ambiental de atividades que envolvem radioisótopos [4].
  • Governos Estaduais e Municipais: Entram em processos de licenciamento feitos por órgãos de outra esfera quando os impactos podem atingir seus territórios [4].

A Lei Complementar nº 140/2011 já deu uma normatizada em quem é o responsável pelo processo, mas a diversidade do Brasil ainda gera umas exceções e debates sobre quem faz o quê [4].


Impactos e as Treta que Ela tá Causando

A Lei Geral de Licenciamento Ambiental, mesmo tendo sido aprovada com o papo de desburocratizar e acelerar o desenvolvimento, tá no meio de umas treta braba e preocupando ambientalistas, órgãos de controle e as comunidades que podem ser afetadas. O principal debate é sobre achar um equilíbrio entre a necessidade de agilizar uns projetos de infraestrutura e a garantia de proteger o meio ambiente e os direitos da galera.

Quem Defende: Menos Burocracia e Mais Desenvolvimento

Os defensores da nova lei, principalmente a galera do agronegócio e uns setores da indústria, dizem que a lei atual de licenciamento ambiental é muito devagar e cheia de burocracia, o que atrasa os investimentos e o desenvolvimento econômico do país. A Lei Geral, pra eles, viria pra simplificar o processo, diminuir os prazos e dar mais segurança jurídica pra quem investe. A criação da Licença Ambiental Especial (LAE) e a possibilidade de autodeclaração e licenciamento por adesão e compromisso (LAC) são vistas como essenciais pra destravar projetos estratégicos e dar um gás na economia [1, 3]. A rapidez pra tirar as licenças seria fundamental pra atrair investimentos e gerar empregos, sem, segundo eles, prejudicar a proteção ambiental, que continuaria sendo garantida por outros mecanismos de controle.

Quem Critica: O Meio Ambiente em Risco e o Povo Sem Proteção

Por outro lado, uma galera enorme de ambientalistas, tipo o Observatório do Clima, o Ministério do Meio Ambiente e várias organizações da sociedade civil, tão com uma preocupação gigantesca com as flexibilizações que a nova lei trouxe. As principais críticas e alertas são:

  • Riscos pra Segurança Ambiental: A dispensa de licença pra algumas atividades e a aceleração dos processos pra outras, tipo a LAE, podem fazer com que projetos com impactos ambientais sérios sejam aprovados sem a devida avaliação e sem medidas pra diminuir o estrago. Isso aumentaria o risco de desastres ambientais, poluição e destruição de ecossistemas [1].
  • Aumento da Impunidade: A autodeclaração e a renovação automática de licenças, sem uma análise séria antes, podem abrir brechas pra que os empreendimentos não cumpram as normas ambientais, o que daria mais impunidade pra quem desrespeita a lei [1].
  • Desproteção de Comunidades Tradicionais: A exclusão de terras indígenas e territórios quilombolas não homologados da categoria de áreas protegidas pra licenciamento é um dos pontos mais sensíveis. Essa medida pode expor essas comunidades a projetos que ameacem seu jeito de viver, suas culturas e o meio ambiente que eles dependem, sem a garantia de serem consultados antes e de participarem de verdade [1].
  • Perdas Arqueológicas: A restrição na atuação do IPHAN, que só vai poder se manifestar se já tiver bens históricos identificados, é um risco grave pro patrimônio arqueológico e cultural do país. Muitos sítios arqueológicos são descobertos durante os estudos e o licenciamento, e a nova regra pode levar à destruição irreversível de vestígios históricos antes mesmo de serem identificados [1].
  • Enfraquecimento de Órgãos de Controle: A transferência de responsabilidades do IBAMA e CONAMA pra estados e municípios, junto com a anulação de partes da Lei da Mata Atlântica, é vista como um desmonte da estrutura de fiscalização e proteção ambiental do governo federal. A preocupação é que muitos estados e municípios não tenham estrutura técnica e financeira pra assumir essas responsabilidades de forma eficaz, o que pode resultar numa frouxidão geral das exigências ambientais [1].

Essa briga entre a galera que defende o desenvolvimento a qualquer custo e os que priorizam a proteção ambiental é um reflexo das escolhas complicadas que o Brasil tem que fazer. A Lei Geral de Licenciamento Ambiental, nesse cenário, é um marco que, pra muita gente, pende perigosamente pro lado da flexibilização, com umas consequências que podem durar muito tempo pro meio ambiente e pra sociedade brasileira.


Conclusão: O Jogo Tá Aberto!

A Lei Geral de Licenciamento Ambiental do Brasil, que nasceu do PL 2159/2021, é um divisor de águas na nossa política ambiental. Depois de mais de vinte anos de rolê e muito debate, a aprovação dessa lei mostra uma tentativa de modernizar e tirar a burocracia do licenciamento, que, pra muitos, tava travando o desenvolvimento econômico do país. As mudanças propostas, tipo a criação da Licença Ambiental Especial (LAE), a dispensa de licença pra algumas atividades e a chegada da autodeclaração e do Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC), querem agilizar a aprovação dos projetos e dar mais segurança jurídica pros empreendedores.

Mas, eita, essa nova lei não tá livre de críticas e preocupações, não! Os ambientalistas e os órgãos de controle tão alertando pros riscos de enfraquecer a proteção ambiental, com a flexibilização das regras, a diminuição da atuação de órgãos fiscalizadores tipo o IBAMA e o CONAMA, e a desproteção de comunidades tradicionais e sítios arqueológicos. A tensão entre o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental continua no centro do debate, e a Lei Geral de Licenciamento Ambiental é vista por muitos como um passo perigoso na direção de desregular o meio ambiente.

O futuro de como essa lei vai ser aplicada vai depender de como os diferentes players do jogo – governo, setor que produz, sociedade civil e órgãos de controle – vão se posicionar e agir. Vai ser crucial ficar de olho nos impactos das novas regras na prática, pra garantir que a busca por agilidade não signifique um retrocesso na proteção do meio ambiente e nos direitos da galera. O debate contínuo e a vigilância são essenciais pra ter certeza de que o equilíbrio entre o progresso e a preservação seja mantido, pra gente e pras futuras gerações.


Referências:

[1] G1. Lei Geral de Licenciamento Ambiental: veja como a Câmara votou projeto que flexibiliza regras ambientais. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/17/lei-geral-de-licenciamentoambiental-veja-como-a-camara-votou.ghtml. Acesso em: 18 jul. 2025. [2] Senado Federal. PL 2159/2021. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/148785. Acesso em: 18 jul. 2025. [3] Agência Brasil. Câmara aprova novas regras para licenciamento ambiental. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-07/camaraaprova-PL-que-simplifica-licenciamento-ambiental. Acesso em: 18 jul. 2025. [4] Poder360. Entenda o que muda com o novo licenciamento ambiental. Disponível em: https://www.poder360.com.br/poder-sustentavel/entenda-o-novo-licenciamento-ambiental/. Acesso em: 18 jul. 2025. [5] Wikipédia. Licenciamento ambiental no Brasil. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Licenciamento_ambiental_no_Brasil. Acesso em: 18 jul. 2025.

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