A Fita do Dinheiro da Defesa no Brasil

Ô parça, o bagulho é o seguinte: esse relatório aí é mó fita pra entender onde o dinheiro da Defesa no Brasil tá indo. É tipo o churrasco de domingo que a carne acaba e só sobra o arroz, saca?
O resumo da ópera é que quase toda a grana vai pra pagar a galera — tipo, 80% do dinheiro é pra salário, aposentadoria e pensão. É como se a gente comprasse um carro, mas só gastasse com a gasolina e não tivesse dinheiro pra botar um som ou uma roda nova. O Brasil até gasta uma grana braba, mais que os vizinhos da América do Sul, mas a maioria é pra sustentar a tropa em vez de comprar umas paradas tecnológicas, tipo uns robôs ou uns aviãozão daora. Por isso que os caças Gripen demoraram uma vida pra chegar e vão continuar demorando, é a vida.
O papo é: a gente quer um monte de gente pra fazer o corre ou a gente quer uma tropa mais chique, com tecnologia de ponta, tipo filme de herói? A pergunta tá no ar.
Onde a Grana Entra e Onde Ela Some
Tá ligado que o Ministério da Defesa é tipo o jogador craque do time do governo, que recebe uma bolada, né? Pra 2025, o plano era dar uns R$ 133,6 bilhões pra eles. É dinheiro pra caramba, mais que 14 outros ministérios juntos! Mas aí que tá o truque: em 2024, eles só gastaram R$ 67,56 bilhões. É tipo o cara que fala que tem R$ 100 na carteira, mas só gasta R$ 50 no rolê. Esse “não gasta tudo” é que deixa o bagulho bolado e trava a modernização.

O Custeio, a Folha de Pagamento e os Rolês
Se liga na divisão, que é onde a magia (ou a zica) acontece. A folha de pagamento é a rainha do rolê, com quase 80% da grana (R$ 77,4 bilhões em 2024) indo pra pagar a rapaziada, os que tão na ativa, os que já se aposentaram e as pensões. Tem quase 800 mil pessoas nesse bolo, então a conta é pesada.
Além de pagar a galera, tem o custo pra manter a tropa rodando: comida, farda, transporte e o que for. Juntando isso com a folha de pagamento, quase 90% do orçamento tá comprometido. É tipo a gente que gasta tudo no pão de cada dia e não sobra pra comprar aquele tênis de marca.
O resultado é que pra investir em coisa nova, tipo equipamento ou tecnologia, só sobram uns 7% a 10% da grana. É muito pouco, mano. Isso mostra que o Brasil tá mais pra “manutenção da bagunça” do que pra “modernização”, saca? E essa parada do “Teto de Gastos” de 2016 só piorou a fita.
Então, qual é a boa? A gente vai continuar gastando horrores com o que já tem ou vai meter a marcha na inovação? O que cê acha, truta?

Tabela 1: Estrutura Orçamentária do Ministério da Defesa (2024)

O Fim da Fita e o Futuro
Então, a parada é a seguinte, parça: a gente gastou uma nota com a Defesa, mas a maioria da grana foi pro bolso da galera, não pra comprar uns bagulhos de última geração. Tipo, o orçamento é gordo, mas o corpo é magro, saca? Essa fita de gastar quase tudo com pessoal e custeio é o que tá freando a nossa modernização. Por isso que projetos zika, como o caça Gripen da FAB, tão enrolando mais que fila de banco no começo do mês.
A gente pode até ser o “chefão” da América do Sul no gasto militar, mas no cenário mundial, a gente tá correndo com chinelo enquanto os gringos tão de tênis de mola. O modelo atual é tipo um carro velho que vive na oficina: não tem como aguentar o tranco no longo prazo. Manter uma tropa gigante com equipamento velho não faz sentido nenhum no século 21.
O que a gente precisa é de um papo sério, na rua e no palácio. A gente tem que decidir se quer ser um monte de gente na tropa ou se a gente quer uma tropa mais reduzida, mas com uma tecnologia que bota medo em qualquer um.
A real é que pra nossa Defesa ficar zika mesmo, não é só arrumar mais grana. Tem que mudar a estrutura, meter uma reforma pesada e colocar o dinheiro onde ele mais faz a diferença: em pesquisa, desenvolvimento e em comprar as paradas que vão garantir nossa segurança de verdade, lá na frente. O futuro é agora, não dá pra ficar de bobeira.